segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

CNE recomenda - Literacia Mediática


2- (...) “Educação para a Literacia Mediática”(...). Para esta literacia é consensual a existência de três tipos de aprendizagens:
O acesso à informação e à comunicação — o saber procurar, guardar, arrumar, partilhar, citar, tratar e avaliar criticamente a informação pertinente, atentando também à credibilidade das fontes;
A compreensão crítica dos media e da mensagem mediática — quem produz, o quê, porquê, para quê, por que meios;
O uso criativo e responsável dos media para expressar e comunicar ideias e para deles fazer um uso eficaz de participação cívica. (...) 
5 — Recomendações
Num momento em que, em Portugal, se está a retomar a reflexão sobre os curricula dos ensinos básico e secundário, pareceu pertinente ao CNE intervir neste processo através de recomendações a enviar ao Governo e à Assembleia da República.
Assim, dada a importância que a comunicação mediática hoje tem e se antevê que cada vez mais tenha, o CNE apoia as iniciativas de Educação para a Literacia Mediática para todos e recomenda:
1 — Que se promova a Literacia Mediática entendida como um conjunto de saberes e capacidades relativos às três dimensões de acesso, compreensão crítica e utilização criativa e responsável (Ver ponto 2. desta Recomendação — Conceito adoptado);
2 — Que se garanta a formação (técnica e pedagógica) de professores, responsáveis de bibliotecas e centros de recursos e outros agentes educativos, estudando -se as possibilidades de prossecução das actividades de formação já iniciadas e programadas pelo Plano Tecnológico da Educação e de adaptação e divulgação do currículo proposto pela UNESCO para agentes educativos — entre outras medidas formativas indispensáveis;
3 — Que se proceda à inserção organizacional e curricular da Educação para a Literacia Mediática na Educação para a Cidadania, através de aprendizagens transversais (competências processuais) em todas as disciplinas e de aprendizagens específicas, a trabalhar em disciplinas e nas Áreas Curriculares Não Disciplinares apropriadas (Formação Cívica); que essa inserção organizacional e curricular seja dinamizada por um professor coordenador;
4 — Que se estude e avalie as necessidades de aprendizagem técnica dos alunos, tendo ainda em conta necessidades específicas de alguns alunos e do Ensino Especial, em articulação com a continuidade do esforço de equipamento das escolas, sua manutenção e actualização;
5 — Que se fomentem as oportunidades de aprendizagem extra--curricular de Educação para a Literacia Mediática;
6 — Que se estabeleçam parcerias nos planos local, nacional e internacional, entre entidades preocupadas com a educação para a literacia mediática, designadamente bibliotecas, e os próprios media, e se apoiem iniciativas relativas aos media promovidas por essas entidades (por exemplo com a criação de Um Dia Com Media nas escolas no dia 3 de Maio, consagrado internacionalmente à Liberdade de Imprensa);
7 — Que se apoiem estudos e investigações relativos à Educação para a Literacia Mediática, articulando esforços com outros parceiros da área, designadamente, colaborando na criação de um Observatório sobre Educação para os Media;
8 — Que se invista numa formação que abranja um público mais alargado, com prioridade para certos grupos-alvo como os idosos, pessoas com deficiência, pais, minorias e grupos desfavorecidos;
9 — Que se continue a estudar a problemática da produção, validação e distribuição de conteúdos educativos digitais. Neste âmbito, recomenda-se desde já o aprofundamento do apoio à produção de conteúdos criados por utilizadores e a articulação com outros países da CPLP.

Ler mais no Diário da República, 2ª série, 30.12.2011
Ver também as Conclusões do Conselho da Europa sobre a protecção das crianças mundo digital, no Jornal Oficial da União Europeia, 20.12.2011

EMPATIC - why an european project on Literacy trends?




The EMPATIC (Empowering Autonomous Learning Through Information Competencies) project will create a framework for the effective exploitation of the results of the Lifelong Learning Programme (LLP) and related programmes relating to Information Literacy.Its main aims are to:
  • improve current perceptions among policy makers in Europe regarding the role, value and implementability of Information Literacy in learning
  • pave the way for the extended piloting and eventual mainstreaming of information competencies in all levels of education and their integration in the reform of curriculum frameworks.
The core objectives of the project are to:
  • draw together and valorise the results of previous Information Literacy initiatives and projects across the school, university, adult and vocational learning sectors
  • use this evidence to influence policy makers’ perceptions and actions to support a marked increase in piloting and mainstreaming of Information Literacy
  • have a significant impact on validating new learning paradigms and strategic thinking on curriculum reform

Portuguese partners noted in some EMPATIC case studies:




Call for Papers - 2012 - Theme: Friends or Foes – Public and School Libraries a Force for Change for Creating Smart Communities | IFLA

Call for Papers - 2012 - Theme: Friends or Foes – Public and School Libraries a Force for Change for Creating Smart Communities | IFLA
Até 8 de Fevereiro, podem ser apresentadas comunicações para a área da Secção da IFLA relativa às Bibliotecas Escolares na Conferência Mundial da IFLA que vai decorrer em Helsínquia, Finlândia, entre 8 e 12 de Agosto.
Este ano o tema centra-se nas relações entre bibliotecas escolares e públicas. Uma boa ocasião para fazer uma parceria, articular ideias e palavras comuns e... rachar as despesas!
Resumos a enviar em inglês.
Just follow the link...

Este é o tempo das bibliotecas


87 slides do autor do igualmente recomendável blog The wikiman